
Além da cassação de Moésio Loiola e José Solano, prefeito e vice, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral requer inelegibilidade de oitos anos.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a cassação do prefeito e do vice de Campos Sales por abuso de poder econômico e compra de votos. Os crimes teriam sido cometidos durante a campanha de 2024, por dois empresários ligados à chapa. Além da cassação de Moésio Loiola (PSB) e José Solano Feitosa (PSB), prefeito e vice, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) requer inelegibilidade de oitos anos para os investigados.
Segundo o MPE, os empresários teriam ofertado serviços médicos; distribuído cestas básicas; comprado votos com dinheiro em espécie e por meio de PIX; e utilizado a estrutura das próprias empresas para intermediar favores eleitorais. Os dois foram presos em flagrante na madrugada do dia da eleição com santinhos dos candidatos e uma quantia em dinheiro.
Autor do pedido de cassação, o promotor Tadeu Furtado de Oliveira Alves, destaca que a diferença entre os candidatos foi de 681 votos, o que demonstraria o impacto da compra de votos no resultado final da eleição. O parecer cita laudos periciais, mensagens, relatórios e depoimentos que comprovariam o benefício direto a Moésio e José Solano.
O pedido foi encaminhado para julgamento do juiz eleitoral da 38ª Zona de Campos Sales. A decisão será de primeira instância.
Madson Vagner | Cariri
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