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Há um século, ser analfabeto significava não saber ler ou escrever. Nos países desenvolvidos, esse problema agora é residual. Mas outro tipo de analfabetismo está surgindo. Mais sutil, mais difícil de detectar, com mais nuances e talvez tão decisivo quanto: não saber interagir com a IA.

Essa nova alfabetização não se trata de saber programar ou entender como os modelos funcionam. É algo mais básico: saber fazer boas perguntas, saber ler as respostas e, acima de tudo, saber desconfiar. Não de forma paranoica, mas com critério. Distinguir quando estamos usando a IA... e quando a IA está nos usando.