O Bolsa Família terá o valor reduzido em maio, e isso já começa a gerar preocupação entre milhões de famílias brasileiras. A diminuição do repasse neste mês surpreendeu parte dos beneficiários, que contavam com um valor maior para compor o orçamento doméstico.
Em abril, por exemplo, o valor médio recebido pelos beneficiários foi de R$ 682, resultado da inclusão de um pagamento extra que costuma ser feito seis vezes por ano. Com a sua suspensão em maio, o valor total caiu, deixando milhares de famílias com menos recursos para arcar com despesas essenciais.
Ainda assim, os acréscimos previstos para crianças de até 6 anos, gestantes e adolescentes continuam ativos, variando entre R$ 50 e R$ 150, de acordo com a composição familiar. Esses valores ajudam a complementar o benefício, mas não compensam totalmente a ausência do valor extra que não será pago neste mês.
O Bolsa Família continua destinado às famílias com renda per capita inferior a R$ 218 mensais e estabelece compromissos como frequência escolar mínima, acompanhamento de saúde e vacinação. O programa também possui a “Regra de Proteção”, que assegura parte do benefício por até dois anos, mesmo em caso de aumento temporário na renda da família.
A principal causa dessa redução está ligada à suspensão de um benefício complementar que era incluído periodicamente no pagamento do programa. Embora o valor base do Bolsa Família – R$ 600 por família – continue garantido, a ausência deste adicional compromete o poder de compra das famílias, especialmente em tempos de inflação elevada e aumento do custo de vida.
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