Legenda: Palestinos deslocados agitam bandeiras nacionais ao retornarem a Rafah, no sul da Faixa de Gaza, após cessar-fogo

 Foto: Omar Al-Qattaa/AFP

 

Depois de quase três horas, grupo terrorista declarou que não havia enviado os nomes ao governo de Israel por "razões técnicas" 

Quase três horas foi o tempo de atraso para o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas entrar em vigor, neste domingo (19). A demora do grupo terrorista para divulgar a lista dos primeiros reféns libertados foi apontado como motivo. 

A trégua deveria ter entrado em vigor às 8h30 pelo horário local (3h30 em Brasília). De acordo com o g1, o Hamas, porém, declarou que não mandou os nomes ao governo de Israel por "razões técnicas"

 O atraso fez com que as Forças de Defesa de Israel bombardeassem algumas regiões de Gaza em uma operação aérea. Duas horas depois, o Hamas divulgou os nomes de três mulheres reféns que serão libertas neste domingo. São elas: 

  • Romi Gonen, 24: tentava deixar o festival Supernova quando foi sequestrada em uma emboscada;
  • Emily Damari, 28: sequestrada no Kibutz Kfar Aza, no sul de Israel, e com nacionalidade britânica-israelense;
  • Doron Steinbrecher, 31: enfermeira veterinária rendida dentro do próprio apartamento.

É a segunda vez que Israel e Hamas terão uma trégua, motivo pelo qual fez as pessoas irem às ruas em Gaza para comemorar. A última foi em outubro de 2023, e durou apenas uma semana.

Resgate das vítimas

A partir das informações obtidas — com os nomes da lista checados e as famílias das reféns comunicadas — o  governo de Israel anunciou que o cessar-fogo começaria às 11h15, pelo horário local (6h15, em Brasília).

 Fonte; Diário do Nordeste